quinta-feira, 3 de julho de 2008

Jogando com o Modernismo

Oi, este é um link do museu de arte moderna da USP. Nele tem um jogo interativo sobre o modernismo, os prinicpais nomes do movimento e etc. Vale a pena dar uma olhada e jogar.

http://www.macvirtual.usp.br/mac/templates/projetos/educativo/index.html

sábado, 28 de junho de 2008

Provas do Enem

Oi pessoal! Estava fazendo uma pesquisa para o meu irmão, que também vai fazer a prova do Enem e baixei algumas provas de anos anteriores na página do Inep.

http://www.inep.gov.br/basica/enem/provas_gabaritos/provas_gabaritos.htm


Antecedentes do Modernismo no Brasil

Modernismo – 1ª Fase

Os movimentos de vanguarda irradiaram-se para além de suas fronteiras de origem. Assim, no Brasil dos anos 20, há um clima de efervescência e discussão daqueles procedimentos, aliado ao debate de problemas artísticos e culturais internos. Esta fase que dá início ao Modernismo, é chamada heróica, pelo seu cunho guerreiro e desbravador, e ocorre por volta dos anos 1920 a 30, período durante o qual se realiza a Semana de Arte Moderna.

Antecedentes da Semana de Arte Moderna

O Modernismo não se fez de um momento para outro. Houve uma série de acontecimentos que se foram precipitando até eclodir na Semana de Arte Moderna, marco inicial do movimento. Abaixo alguns antecedentes:

- 1912 – Oswald de Andrade retorna da Europa, trazendo como novidade o Futurismo;
- 1913 – Lasar Segall faz uma exposição, negando a pintura acadêmica;
- 1914 – Anita Malfatti faz sua 1ª exposição, negando a pintura acadêmica;
- 1916 – Oswald de Andrade faz a 1ª versão de “Memórias Sentimentais de João Miramar”;
- 1917 – Mário de Andrade publica “Há uma gota de Sangue em cada poema”;
- Menotti del Picchia publica “Juca Mulato”;
- Anita Malfatti faz nova exposição em SP, causando grande polêmica. Em razão dessa exposição, Monteiro Lobato publica um artigo, no jornal O Estado de São Paulo, intitulado “Paranóia ou Mistificação”, em que ataca durante a pretensão modernista de Malfatti.
Arte moderna, eis o escudo, a suprema justificação. Na poesia também surgem, às vezes, furúnculos desta ordem, provenientes da cegueira nata de certos poetas elegantes, apesar de gordos, e a justificativa é sempre a mesma: arte moderna.

- 1921 – Mário de Andrade publica uma série de artigos intitulados “Mestre do Passado”, em que ataca os poetas passadistas (parnasianos);

domingo, 8 de junho de 2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

João Simões Lopes Neto

AULA SIMÕES LOPES NETO - Dia 29/05/2008

Período: Pré-Modernismo

Características Regionalismo:
- vinculação do homem à região, unidos num mesmo universo;
- tipos humanos específicos, regionalizados;
- o enredo subsiste em função desses tipos humanos específicos, seus modos de vida, tradições, costumes, linguagem e psicologia;

Diferença regionalismo romântico e pré-modernista:
O regionalismo romântico possui uma visão mais artificial e idealizada do regional, basta lembrar de alguns romances desse período como “O gaúcho” e “O guarani” de José de Alencar.

Biografia e Bibliografia: Simões Lopes Neto (Pelotas, 1865-1916)

Cancioneiro Guasca (1910) – compilação de poemas populares
Contos Gauchescos (1912)
Lendas do Sul (1913)
Casos do Romualdo (1952) – desmistifica o tipo gaúcho
Terra Gaúcha (1955) – obra incompleta, história do Rio Grande do Sul

Só alcançou a glória literária postumamente, em especial, após o lançamento da edição crítica de Contos Gauchescos e Lendas do Sul, em 1949, organizada pela Editora Globo, sob a supervisão de Auguso Meyer e apoio de Henrique Bertaso e Érico Veríssimo. Desde a sua morte em 1916 até essa segunda edição de suas obras mais importantes podemos contar 37 anos em que Simões Lopes Neto permaneceu no anonimato, desconhecido do grande público.

Contos Gauchescos:
- 19 contos ambientados no pampa gaúcho e mais um conjunto de adágios, “artigos de fé do gaúcho”;
- fixa os costumes da campanha gaúcha de fins do séc. XIX;
- registra o cotidiano do gaúcho da campanha e sua fala característica;
- exaltação do gaúcho: guerreiro, honesto, trabalhador;
- linguagem regionalizada, mas sem romper com a norma culta própria da tradição literária;
- no texto regionalista há divisão social, por exemplo, entre peões e estancieiros e escravos, mas não há desigualdade, nem conflito – mito da democracia rural, todos unidos nas lides do campo;
- prólogo: apresentação do narrador, Blau Nunes, por outra personagem, que na história assume o papel de interlocutor do vaqueano, permitindo, assim, ao narrador fazer indagações, assertivas ou silenciar-se;
- a jornada dos contos não apresenta apenas um itinerário geográfico pelas paragens do pampa gaúcho, como também apresenta um percurso existencial, pois Blau Nunes narra os casos de que participou, traçando a própria autobiografia.
- o período a que corresponde os contos oferece ao leitor um panorama por momentos cruciais da história do Rio Grande do Sul como as lutas de fronteira, o desenvolvimento do contrabando, a Revolução Farroupilha, a Guerra do Paraguai e a transformação dos campos, antes abertos, em propriedade dos estancieiros-soldados;
- “contos de sangue e paixão”: foge do regional para adentrar no universal, nos sentimentos elementares do homem, com sua cegueira e seus desatinos (exemplos: a maldade dos estancieiros em O boi velho, o ódio e a vingança em O manantial, o orgulho ferido em O jogo do osso);

Blau Nunes:
- narrador (assume a 1ª pessoa quando relata histórias que se passaram com ele, narrador-protagonista, por exemplo, “Trezentas onças”; assume a 3 ª pessoa quando relata histórias presenciadas por ele ou contadas à ele por outras personagens, por exemplo, “No manantial”);
- vaqueano típico, experiente;
- presente em todos os contos;
- simboliza a tradição, o respeito;
- confere verossimilhança ao romance (linguagem regionalizada x linguagem culta);
- confere também unidade ao relato, tanto podemos ler os contos enquanto episódios autônomos, como à maneira de um romance psicológico;

Ficou interessado nos livros de João Simões Lopes Neto? Você pode baixar gratuitamente da página do Domínio Público e da Página do Gaúcho os livros completos do autor. É só acessar os links abaixo:

Contos Gauchescos
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1829

Lendas do Sul
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1830

Casos do Romualdo
http://www.paginadogaucho.com.br/bibli/romualdo.htm
(para ler o texto completo na Internet)

http://www.paginadogaucho.com.br/bibli/
(para baixar o texto)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Relatos de uma experiência

Este blog foi criado de forma experimental, com o intuito de possibilitar o aprendizado de uma nova ferramenta para as aulas de Literatura na escola. Nosso interesse, enquanto estagiárias, reside na busca de novos formatos didáticos para as já tradicionais aulas de Literatura. Esperamos que o blog auxilie e incentive vocês, alunos e demais interessados, no aprendizado da Literatura Brasileira.

Obrigada!